
O secretário-executivo das Campanhas da Fraternidade, padre Luís Fernando da Silva, apresentou a versão final do texto, ressaltando que a versão apresentada ficou bem melhor após a realização do Seminário Nacional da Campanha da Fraternidade 2019, em julho deste ano, do qual participaram representantes de 18 regionais da CNBB, bem como autores e especialistas no tema.
O bispo auxiliar de São Luís do Maranhão (MA), dom Esmeraldo Barreto, presidente da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, reforçou a necessidade de o texto aprofundar melhor a relação entre fé e cidadania e sua consequência. “Não se pode amar a Deus e não amar os irmãos e buscar o bem coletivo”, disse. Também foi reforçada a importância de o texto ser objeto de uma boa revisão final, incluindo um olhar sobre as notas, antes da sua publicação prevista para o mês de setembro.

Tema CF 2019 – O Conselho Pastoral também fez uma primeira aproximação para avançar na escolha do tema da CF 2020. A CNBB recebeu sugestões de 6 de seus regionais, três instituições federais, entre elas o Ministério do Trabalho, três organizações não governamentais (ONG’s) e de um grupo de professores da Universidade da Brasília (UnB).
Os temas sugeridos foram migrações, mobilidade urbana, sentido e valorização da vida, aborto, tabaco (câncer de pulmão), acidentes de trabalho, educação, trânsito, família, transtorno no espectro do autismo e saúde comunitária.
Após algumas ponderações, avançou-se para a escolha do tema geral “Fraternidade e vida: dom e compromisso”. O lema escolhido: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele (Lc 10,33-34) reforça a dimensão do cuidado, sugerida pelo bispo da diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Francisco Biasin.
Falta contudo, definir melhor qual o recorte, podendo-se aproveitar, dentro deste tema mais geral, vários outros aspectos sugeridos: mercantilização da vida, aborto, acidentes de trânsito e no trabalho, etc. O arcebispo de Brasília e presidente da CNBB lembrou ser necessário, em função da amplitude do tema, sempre ter como orientação aprofundá-lo nas perspectivas pessoal, comunitária e social para que não se perca de vista a construção da fraternidade, o objetivo principal da cf.