Viver em rede de forma inteligente - Arquidiocese de Fortaleza
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Viver em rede de forma inteligente

Por: Pe. Antonio Julio Ferreira de Souza, C.Ss.R

Sem dúvida a humanidade deu um salto com os avanços tecnológicos. A informática modificou a forma de relacionamento entre pessoas e entre as pessoas e o mundo. Segundo Christofoletti (2008) modificaram-se radicalmente a educação, a sociabilidade, a comunicação e a compreensão dos cenários ao nosso redor.

No mundo do trabalho, com esses avanços tecnológicos, o profissional do novo século para ser bem sucedido e realizado profissionalmente precisa somente ser um bom conhecedor das novas tecnologias? É suficiente ter o domínio sobre as máquinas e suas complexidades?

O conhecimento é muito mais do que técnica. Muitas vezes temos muitas informações e acabamos confundindo com conhecimento, como se esse fosse a soma das informações obtidas. E daí nossas conexões serem, na maioria das vezes, vazias de sentido. O que é compartilhado, na verdade, não é conhecimento. Torna-se algo sem nexo, sem contexto, sem texto, sem vida.

O acúmulo de informações e a dependência tecnológica acabam, por vezes, anulando os aspectos humanos, como o sentimento, a paixão, o desejo, o temor, o medo… Enfim, a humanidade acaba tornando-se máquina. O grande desafio será a superação deste armazenamento robótico. E o caminho é o do compartilhamento do conhecimento, da interação. As pessoas descobrirem que há um humano por trás de todos os recursos tecnológicos.

O profissional do novo século precisa estar antenado. Ele precisa saber da importância do uso das novas tecnologias, mas ao mesmo tempo descobrir que no mundo de hoje não basta só ter o domínio das mesmas. Entrar no mundo tecnológico é criar possibilidades de crescimento para si e para a humanidade. Aí consiste o conhecimento. Ele não é mutilador, mas propositor.

Para quem sabe dar sentido aquilo que faz, as novas mídias trazem consigo experiências de democracia e liberdade. Elas possibilitam o compartilhamento de conhecimentos, superando um antigo conceito de que uma só pessoa é detentora de todos os conhecimentos. Se bem utilizadas, as novas tecnologias contribuem para a construção coletiva de conhecimentos. Tudo vai depender das inteligências implicadas no processo.

Será bem sucedido o profissional que estiver aberto para aprender que é o homem e a mulher que são portadores de sentido e de conhecimento. E que as novas tecnologias poderão contribuir e muito com a sustentabilidade da vida, mas com a ação humana e a sua capacidade de viver em rede de forma inteligente.

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