Entrevista com Pe. Cristovam Iubel sobre a Pastoral do Dízimo (Parte 1) - Arquidiocese de Fortaleza
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Entrevista com Pe. Cristovam Iubel sobre a Pastoral do Dízimo (Parte 1)

Pe. Cristovam, Dom José Luiz e Diác. João Batista no Encontro da Pastoral do Dízimo em maio de 2011.

UMA EXPERIÊNCIA DE PARTILHA E COMUNHÃO

Em preparação para o Encontro de Animação da Pastoral do Dízimo da Arquidiocese de Fortaleza, no dia 30 de outubro, todas às sextas-feiras do mês dedicado as Missões, disponibilizaremos no site da Arquidiocese a série de entrevistas realizada com Padre Cristovam Iubel sobre a experiência de partilha e comunhão que o dízimo proporciona para as comunidades.

Nessa primeira parte da entrevista, Padre Cristovam ajuda-nos a entender um pouco da realidade da animação do dízimo no Brasil e no Mundo.

1. O que é o dízimo?
O dízimo é uma das formas, não é a única, que a Igreja tem para sustentar a Evangelização e de investir na Evangelização. A Igreja precisa de pessoas, de lugares, de instrumentos (os meios), mas ela não tem como ter tudo isso, se ela não tem bens (os materiais) que sustentem essa preparação. Então, a Evangelização é sustentada pelo dízimo. Sendo assim, a finalidade do dízimo é: Evangelizar.

2. Quando a paróquia não possui a experiência do dízimo, como ela se sustenta?
Essas paróquias se sustentam com taxas, que são oferecidas por ocasião de serviços religiosos: sacramentos, bênçãos. Ou, até mesmo, de doações espontâneas e através de promoções (bingos, rifas, festas). Só que esse método, das taxas e as festas, já está ultrapassado. Ele não corresponde mais aos anseios de hoje. Porque, são pontos de problemas, confusões, brigas e acima de tudo não evangelizam. Então, as comunidades que não possuem o dízimo, ainda estão utilizando um método ultrapassado. Mas, que serve enquanto elas não aderem ao dízimo, enquanto não transformam toda a arrecadação em dízimo e em oferta.

3. Padre Cristovam, as taxas é um assunto muito delicado, pois gera divergências. Algumas pessoas concordam, outras discordam. Um dos questionamentos é a possibilidade de estarmos comercializando os sacramentos.
Exatamente. É tanto que recentemente nós mantínhamos a Ação Evangelizadora por meio das taxas. De início as taxas foram bem compreendidas, era uma forma de troca de serviços. E funcionava bem. Mas, depois com o tempo as taxas foram se desgastando e se transformaram em compra. As pessoas compravam um sacramento, comprava uma missa, uma bênção, uma oração. Por isso, a própria Igreja tomou consciência que não podia continuar com as taxas. Então, no Brasil, as taxas já estão superadas. Hoje, funciona da seguinte forma: aqueles que estão implantando o dízimo podem manter as taxas por algum tempo, enquanto o dízimo não consegue manter toda a Ação Evangelizadora. Mas, na medida em que o dízimo aumenta, as taxas vão diminuindo até a extinção total. As taxas não são de fato evangelizadoras, elas complicam mais do quê ajudam.

4. O senhor usou o termo “aqui no Brasil”, e o dízimo não é uma realidade da igreja no mundo inteiro?
Não. O dízimo existe em grande parte do mundo. Mas, o Brasil possui uma metodologia que deu certo. O dízimo, no Brasil, se implantado de forma correta dá resultado. Então, as outras Igrejas, por exemplo, da América Latina, da América Central, dos Estados Unidos e da África (mesmo com sua pobreza) aderiram ao dízimo. As Conferências Episcopais tem o dízimo do Brasil como modelo. Poderíamos dizer que, a Igreja do Brasil está exportando uma experiência de partilha.

Informações sobre o Encontro do Dízimo click aqui

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