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Entrevista com Padre Cristovam: Dízimo instrumento de evangelização (parte 2)

Pe. Cristovam quando esteve na Paróquia Nossa Senhora da Glória

O mês de outubro na Igreja do Brasil é destinado as Missões. Somos uma Igreja missionária. Precisamos despertar em todos os batizados a consciência missionária. Consciência que despertar para a responsabilidade para com a Evangelização. E o dízimo é um dos instrumentos para a Evangelização.

A importância da conscientização do dizimista é o foco da segunda parte da entrevista com Padre Cristovam Iubel. Antes de implantar a experiência do dízimo, é necessária a disponibilidade de toda a comunidade de maneira consciente. A experiência do dízimo precisa ter como meta a Evangelização.

1. Em sua fala anterior, o senhor usou a expressão “implantação correta do dízimo”. O que seria isso?
A implantação correta do dízimo parte da conscientização. Quem se torna dizimista tem que saber o que é o dízimo e deve saber por que é dizimista. Ela não pode simplesmente ser dizimista sem saber o porquê. Então, a implantação correta exige que o dizimista que contribui, faça isso com plena consciência. Que não seja por superstição, que não seja por medo, ou receio de perder algum serviço da Igreja. Que não seja simplesmente porque eu mudei e preciso contribuir. Mas, que ela entenda que está contribuindo com a Evangelização. Toda implantação que não tiver como meta a Evangelização não é completa. E quando não se evangeliza com o dízimo, a comunidade se cansa, logo ela desanima. Então, a implantação correta do dízimo é aquela que leva ao encontro da Evangelização.

2. E na prática, como um padre poderá aplicar esse método nas comunidades?
Primeiro, o padre não consegue fazer isso sozinho. Ele precisa encontrar pessoas que se disponham a se preparar para essa pastoral. Essas pessoas participam de encontros, se preparam através de cursos e junto com o padre implantam o dízimo. Até porque o padre tem outras funções que não pode deixar de exercê-las. Ele não poderia diminuir o número de celebrações ou deixar de atender as pessoas para cuidar do dízimo. Essa é uma função de toda a comunidade. O padre tem a sua parte, mas ele não é o único. Então, o padre que quer começar a implantar o dízimo, ele precisa encontrar pessoas que queiram assumir essa pastoral. Porque ele e a equipe, juntos implantam a Pastoral do Dízimo na comunidade.

3. Uma dúvida comum é sobre a nomenclatura: vou pagar, vou devolver, vou contribuir. Qual a maneira correta de se falar?
A maneira correta é vou contribuir. E esse é o termo de referencia no Brasil quando se fala em dízimo. Não é pagamento porque não é uma lei, uma obrigatoriedade. É devolução no sentido espiritual. Mas, não é Deus que precisa do dinheiro. É a comunidade que serve a Deus que precisa do dízimo. Então, o melhor é o termo é a contribuição.

4. E essa contribuição possui um valor fixo?
Não, não tem. Os Bispos do Brasil orientam para uma contribuição segundo a generosidade de cada pessoa. Ou seja, a pessoa é conscientizada e convidada a ser generosa. Não há um valor fixo. Por exemplo, ninguém pode dizer que a Igreja cobra 5%, cobra 10%, 15%, 1%. A quantia depende exclusivamente da opção de cada católico, de cada um. A opção é individual. Então, nós não temos uma taxa fixa.

A continuação da entrevista, terceira parte, estará disponível na próxima sexta-feira, dia 14 de outubro.

Saiba Mais
A série de entrevistas com o Padre Cristovam Iubel tem como objetivo, ajudar os agentes da pastoral do dízimo, a se prepararem para o Encontro de Animação da Pastoral do Dízimo da Arquidiocese de Fortaleza, no dia 30 de outubro.

As entrevistam estão disponíveis no site da Arquidiocese de Fortaleza. Leia, partilhe e utilize as entrevistas como instrumentos de estudos na sua comunidade.

A primeira parte da série de entrevistas está disponível aqui

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