
A coordenação avaliou os pontos levantados pelos participantes e ouviu os representantes dos movimentos sociais que participaram do processo. Uma das avaliações feita pelo presidente da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Werlang, é a de que a 5ª SSB foi uma grande celebração com momentos fortes de espiritualidade e mística. O coordenador da SSB, padre Nelito Dornelas, informou que foram realizadas 250 atividades em níveis local, regional e nacional, que fortaleceram a articulação das pastorais e movimentos sociais. A coordenação avaliou que é preciso dar um retorno para a sociedade e para a Igreja daquilo que foi o seu produto final do processo.
As SSB começaram a ser realizadas em 1991 e são uma importante contribuição para o debate com a sociedade ao propor iniciativas para a superação das desigualdades sociais e regionais. Trata-se de um esforço conjunto das organizações sociais na defesa dos direitos humanos, civis e da natureza, bem como na discussão de políticas públicas de inclusão, como expressão da solidariedade e da profecia cristãs.
A quinta edição da Semana Social promoveu o debate sobre o papel do Estado. Os envolvidos no debate assumiram como compromisso as seguintes bandeiras: apoiar a campanha de abaixo-assinado pela reforma política, coordenada pela Coalização Democrática, da qual a CNBB é signatária; apoiar a realização de um Plebiscito Popular por uma Assembleia Constituinte exclusiva pela reforma política, lançada pela Plenária dos Movimentos Populares; apoiar a campanha pela demarcação das Terras Indígenas, dos Territórios Tradicionais, dos Quilombolas e Territórios Pesqueiros; solicitar ao papa Francisco que convoque uma Assembleia internacional sobre a Vida no Planeta.
Além da coordenação ampliada da 5ª SSB, que foi mantida em sua função, criou-se uma equipe central para dar continuidade ao seu processo. A equipe executiva ficou assim composta: padre Ari dos Reis, irmã Delci Franzen, irmão Renato Thyel, Frederico Santana, irmã Claudina Scapini, Alessandra Miranda e Francisco Vladimir.
Fonte: CNBB