Dom Leonardo entrega documento de Santarém 2022 ao Papa Francisco - Arquidiocese de Fortaleza
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Dom Leonardo entrega documento de Santarém 2022 ao Papa Francisco

“Preocupa-nos e inquieta-nos profundamente o avanço da destruição capitaneada por um modelo de desenvolvimento predatório e assombroso que empurra a região para um processo de esgotamento quase irreversível” (DS/2022).

O texto faz parte do Documento Final do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, entregue ao Papa Francisco pelo arcebispo de Manaus, dom Leonardo Ulrich Steiner, na segunda-feira, 20, durante a visita Ad Limina dos bispos dos regionais Norte 1 e Noroeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Em entrevista exclusiva à Assessoria de Comunicação da Rede Eclesial Pan-Amazônica, a Repam Brasil, dom Leonardo revelou o que expressou ao Papa Francisco ao entregar o Documento:

“Obrigado pela mensagem que o senhor enviou para o Encontro de Santarém. Aqui está o Documento que nós elaboramos durante o encontro e no qual tentamos inserir os elementos da ‘Querida Amazônia’, do Sínodo e, esperamos, assim, levar a diante a nossa evangelização na Amazônia”, disse dom Leonardo.

O registro fotográfico mostra o Papa Francisco com um leve sorriso de satisfação e contentamento enquanto folheia o livro confirmando o seu interesse pelo assunto e pela promessa feita ao cardeal. “Ao receber o Documento, o Papa prometeu lê-lo e nos estimulou muito a continuar no caminho da evangelização”, relatou dom Leonardo sublinhando que o encontro foi muito fraterno, aberto e direto.

“Ele nos incentivou a implementar o Sínodo e a Querida Amazônia e nos agradeceu pela missão que realizamos no território. Durante o tempo que estivemos com ele, várias vezes fez referência ao empenho das Igrejas particulares que estão na Amazônia”, disse dom Leonardo.

Sobre o significado deste momento com o Papa Francisco, dom Leonardo afirmou que o serviço missionário pleno de compaixão, acolhida e esperança foi ratificado pelo Sumo Pontífice. “Esse encontro, que aconteceu na esteira do Encontro de Santarém, confirma que estamos no caminho certo, de tentarmos evangelizar, de estarmos junto aos povos originários e ser um sinal de esperança, de samaritanidade e de misericórdia”, disse.

Nas palavras do ‘Cardeal da Amazônia’, como é carinhosamente chamado pela Igreja do Brasil, o encontro “foi um momento de satisfação, de alegria que nos deu muito animo”. E concluiu com um desejo:

“Que os frutos desse encontro com o Papa Francisco perdurem por muito tempo e, assim, nós, bispos, continuemos a animar as nossas comunidades que estão na Amazônia. E, levaremos daqui, para as nossas comunidades, a benção apostólica do Santo Padre”.

Sobre o Documento de Santarém

O Documento de Santarém, resultado do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, que aconteceu nos dias 6 a 9 de junho deste ano, é uma atualização do Documento de Santarém de 1972, o qual traçou linhas pastorais fundamentais para a missão na Amazônia.

Da mesma maneira que Santarém/72 foi uma acolhida criativa do Concílio Vaticano II e da Conferência de Medellín, o IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal dá continuidade às trilhas do Sínodo para a Amazônia e assume suas inspirações ancorado na Exortação Pós-Sinodal ‘Querida Amazônia’ e aponta de forma ousada os caminhos da evangelização no território amazônico.

Representada, no IV Encontro, por religiosos, religiosas, presbíteros, bispos, cardeais, leigos e leigas-, a Igreja na Amazônia assume os sonhos do Papa Francisco expressos em ‘Querida Amazônia’ e apresenta linhas prioritárias para a missão, entre elas, o fortalecimento das Comunidades Eclesiais de Base, “que constituem uma dinâmica muito própria da Igreja em nossas dioceses e prelazias”; a ministerialidade, “uma forma de encarnada organização eclesial e uma exigência do processo de encarnação”; a participação das mulheres, por serem “elas que estão nas coordenações, nos ministérios da Palavra e da Eucaristia, na animação litúrgica, no cuidado com os pobres, nos enfrentamentos mais acirrados. São as mais numerosas nos serviços e menos presentes nas instâncias de decisão”.

Leia a íntegra do Documento (aqui).

Por Rosa M. Martins/ Foto de capa: Arquivo Pessoal/Dom Leonardo Steiner

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