
Professou os primeiros votos no dia 16 de junho de 1752. Durante sua trajetória como religioso, em 1754, foi acusado falsamente de ser o pai do filho de uma mulher grávida, Néria Caggaano. Geraldo foi chamado por Santo Alfonso para responder a acusação. Mas em vez de se defender, permaneceu em silencio. Santo Afonso nada pôde fazer senão impor ao jovem religioso uma severa penitência: foi negado a Geraldo o privilégio de receber a santa comunhão e foi-lhe proibido todo contato com pessoas fora do convento. Algum tempo depois, Néria ficou gravemente enferma e escreveu a Santo Afonso confessando que as suas acusações contra Geraldo não passava de invenção e calúnia. O santo ficou alegre ao saber da inocência de seu filho. De poucos santos se recordam tantos fatos prodigiosos como os de São Geraldo. Seus processos de beatificação e de canonização revelam que seus milagres eram os mais variados e numerosos.
Faleceu vítima de tuberculose, foi beatificado em 29 de janeiro de 1893 pelo Papa Leão Xlll, e canonizado em 11 de dezembro de 1904 pelo Papa Pio X. O seu dia é comemorado em 16 de outubro e é padroeiro dos alfaiates, das boas confissões, das crianças, das pessoas falsamente acusados, das gestantes, das mães, das maternidades, do movimento pró-vida, dos nascituros e dos porteiros. Morreu em 1755 na Itália e logo o seu túmulo se tornou um local de peregrinação e vários milagres são creditados a sua intercessão. Sua vida breve foi adornada de dons e carismas extraordinários até transbordar os limites da lenda: profecia, clarividência, dom de ler os corações, extraordinária caridade para com os pobres, curas milagrosas etc. São Geraldo é parte do patrimônio espiritual dos redentoristas.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assessor da CNBB NE1
