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A teóloga Tânia Couto fala sobre o ‘ Cristão Leigo na Igreja’

“A vocação do cristão é para ser  Igreja. A vocação de todos nos é sermos Igreja. E todos somos chamados a sermos santos”. A afirmação foi feita pela professora Tânia Couto que proferiu palestra sore O Cristão Leigo na Igreja, no Simpósio Arquidiocesano Ano Nacional do Laicato que se realiza no Ginásio Padre Félice, do Colégio Piamarta. Ela falou sobre a importância dos leigos (Povo de Deus) que tem como missão presenciar o Evangelho e proclamá-lo pelo mundo. “Ser luz e sal do mundo. Não tem como sermos Igreja se não temos a mentalidade do Evangelho.

Tânia Cotou chamou a atenção daqueles que vivem a imitar os sacerdotes pensando serem seus  superiores. “os leigos são iguais aos padres. Estamos servindo a único Senhor eu nos disse: “Quem quiser ser o maior que seja o menor de  todos”.  A conferencista discorreu sobre a presença dos leigos na Igreja desde o povo escolhido por Deus no Antigo Testamento  indo até o Novo Testamento e enfatizando o Concílio Vaticano II. “Os bispos conciliares descobriram que tinha uma força na Igreja que estava passiva e essa força passiva estava fazendo falta”. Já, naquele tempo  se falou da necessidade de uma igreja de saída como nos pede agora o Papa Francisco.  “Há 55 anos, Paulo VI  já dizia isso no Concílio, realizado de 1962 a 1965”.

Ela lembrou sobre a importância do Batismo. “Não há sacramento maior do que o Batismo. Não tem momento mais importante na vida do que o do Batismo. É um festa  para a Igreja receber um batizado. E não temos mais vontade própria quando entramos na Igreja pelo Batismo”.  E o batizado , mesmo que não seja chamado para uma missão especial como o do sacerdócio ou de consagrado, tem  a mesma missão de proclamar o Evangelho, de viver a Palavra e de buscar a santidade.

A professora enfatizou que a expressão “Povo de Deus” indica que a Igreja é uma só. Não se separa o clero dos leigos. A Igreja é Única sendo que a cabeça é Jesus Cristo.  “Temos em comum o batismo. O leigo é elemento essencial na Igreja e os ministros ordenados têm a obrigação de formá-los e orientá-los”. Após concluir a palestra, Tânia Couto respondeu às perguntas dos participantes do Simpósio que continua até a manhã, do domingo.

Por Rita Célia Faheina – Pascom Arquidiocesana de Fortaleza

Fotos by Silvio Martins e João Carlos Holanda – Pascom Arquidiocesana de Fortaleza

 

 

 

 

 

 

 

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