
O Cardeal Ladaria ainda afirmou que “a mudança aprovada pelo papa tem como objetivo impulsionar sua eliminação onde ela ainda está em efeito”. Falando sobre a pena da morte Sua Santidade disse: “É em si mesma contrária ao Evangelho porque, com ela, decide-se voluntariamente uma vida humana, que é sempre sagrada aos olhos do Criador, e da qual Deus, em última instância, é o único juiz”.
Obviamente haverá grupos em favor e grupos contra a nova medida do papa Francisco. A Anistia Internacional, que luta pelos direitos humanos, saudou a nova versão do Catecismo da Igreja Católica como “um grande e importante passo adiante”. Porém, a medida, sem dúvida, deve enfrentar oposição de católicos nos Estados Unidos, em países de Ásia, África, Oriente Médio e pequenas regiões da Europa.
Segundo a SCALA NEWS: A pena da morte, independentemente das modalidades de execução, “implica tratamento cruel, desumano e degradante”. Também deve ser rejeitado “por causa da seletividade defeituosa do sistema penal e da possibilidade de erro judicial”. Para terminar este breve artigo, a Igreja Católica com seus 1,2 bilhão de membros segundo a Carta Capital permitiu a pena de morte em casos extemos durante séculos, mas o posicionamento começou a mudar durante o pontificado de São João Paulo ll, encerrado com sua morte em 2005. O papa Francisco já havia afirmado anteriormente que a pena de morte nunca é justificável. Agora ele tomou as medidas cabíveis para atualizar número 2267 no Catecismo da Igreja Católica.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista