A primeira sessão foi realizada em outubro de 2023 (Vatican Media)
O encontro com jornalistas é na segunda-feira (16/09) a partir da Sala de Imprensa da Santa Sé com transmissão on-line. A coletiva irá apresentar os trabalhos da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária que será realizada de 2 a 27 de outubro, orientados pelo texto-base do Instrumentum Laboris (IL) publicado em julho, inclusive em português. Como recorda dom Wilson Angotti, bispo de Taubaté/SP, o Sínodo trata sobre sinodalidade, “a maneira como a Igreja deve viver a dimensão sinodal”.
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Andressa Collet – Vatican News
A segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, depois daquela de 2023, será realizada de 2 a 27 de outubro, no Vaticano. Uma coletiva de imprensa marcada para a próxima segunda-feira (16/09) irá apresentar os trabalhos para aquele período, que serão orientados pelo texto-base do Instrumentum Laboris (IL) publicado no início de julho, inclusive em português. O documento – estruturado em cinco partes – está em continuidade com todo o processo sinodal iniciado em 2021 e apresenta propostas para uma Igreja cada vez mais “sinodal em missão”, mais próxima do povo, menos burocrática e na qual todos os batizados participem de sua vida. Entre os pontos de reflexão estão a valorização da mulher e a necessidade de transparência e prestação de contas.
A apresentação dos trabalhos
A coletiva aos jornalistas será realizada na Sala de Imprensa da Santa Sé e transmitida ao vivo em idioma original através do canal do Vatican News no YouTube. Os trabalhos da segunda sessão serão apresentados pelos representantes do Sínodo: cardeal Mario Grech, secretário-geral; cardeal Jean-Claude Hollerich, relator-geral; dom Riccardo Battocchio, secretário-especial; e Pe. Giacomo Costa, secretário-especial; além das referências da Comissão de Informação da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos: o presidente Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação, e a secretária Sheila Pires.
Em artigo divulgado nesta quinta-feira (12/09) pela CNBB, dom Wilson Angotti, bispo de Taubaté/SP, direciona uma reflexão sobre o Sínodo convocado pelo Papa Francisco que está sendo realizado em duas etapas e, desta vez, trata sobre a sinodalidade, “ou seja, a maneira como a Igreja deve viver a dimensão sinodal”. Assim, o prelado percorre a origem das palavras sínodo e sinodalidade na Igreja, da atitude de se fazer um caminhho comum com os outros, até dar exemplos daqueles que foram realizados no decorrer da história até hoje, expressão da universalidade da Igreja, como é o caso dos dicastérios que assessoram o Papa e o colégio de cardeais. E dom Wilson finaliza:
“Em continentes e em países temos as Conferências Episcopais, ricas expressões de comunhão e sinodalidade, pelo empenho em caminhar juntos. Nas dioceses e paróquias, concretizando o espírito sinodal, temos as assembleias pastorais, o Conselho de Pastoral, o Conselho Administrativo e Econômico, o Conselho de Presbíteros, etc. Com essas e outras instâncias nos exercitamos em ouvir os outros a fim de tomar as melhores decisões para caminhar juntos e fortalecer a comunhão, que é essencial na Igreja de Cristo.”