
Desde a sua criação, em 1998, o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) vem apoiando centenas de projetos sociais em diferentes regiões do país. Esta iniciativa foi aprovada durante a 36ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é resultado da Coleta da Solidariedade realizada no Domingo de Ramos.
Essa arrecadação de fundos integra as atividades da Campanha da Fraternidade, com participação efetiva das dioceses, paróquias e comunidades. Do valor total arrecadado nas coletas das missas, 40% são enviados ao Fundo Nacional da Solidariedade, gerido pela CNBB. Os outros 60% atenderão a projetos sociais das arquidioceses/dioceses, administrados pelos respectivos Fundos Diocesanos de Solidariedade (FDS).
De acordo com o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, o FNS é fruto do gesto concreto dos cristãos, que por meio das doações, colaboram com projetos de erradicação de vulnerabilidade e risco social em diversas regiões do Brasil.
“O Fundo de Solidariedade é um gesto profundo de conversão durante a caminhada quaresmal. Tem o objetivo de apoiar pequenos projetos que combatam a exclusão social a partir da promoção da organização dos grupos de pessoas excluídas, reforçando os laços de solidariedade entre eles e entre os agentes de pastorais e organizações sociais comprometidos com a promoção humana e as transformações sociais.
Ainda, segundo o bispo, o gesto fraterno da oferta tem um caráter de conversão quaresmal, com atenção a valorização da vida. “Nós somos uma Igreja viva e ativa, que realmente se preocupa com os pobres e está ao lado dos pobres. Queremos ajudar para que todos se sintam filhos e filhas de Deus”, disse.






