
Segundo o religioso, não dá para falar da história dos 47 municípios que compõem a área da arquidiocese de Passo Fundo ignorando a presença viva e atuante das Congregações Religiosas: 10 Congregações Masculinas, presentes em 24 comunidades e 15 Congregações Femininas, formando 47 comunidades. “Eles são uma presença marcante através da presença e através das atividades que realizam. Se faz necessário falar destas pessoas e destas obras e reconhecer a sua importância para o desenvolvimento religioso, cultural e econômico de nossas cidades”, disse.
Como exemplo, o religioso, destaca o trabalho desenvolvido na área da educação. “Hoje temos várias e grandes escolas que procuram oferecer uma educação de primeira qualidade e que tem como diferencial apresentar e desenvolver os valores cristãos”, disse. Dom Rodolfo destaca também o trabalho realizado nas comunidades paroquiais pela presença, pelas visitas e catequese. O “Projeto Transformação” reúne várias Congregações em sua arquidiocese.

Os vocacionados à vida religiosa consagrada professam três votos explica dom Rodolfo. No voto de pobreza, os religiosos abrem mão de terem bens em nome próprio. Os bens são colocados em comum, para a congregação e servem para todos os seus membros: alimentação, vestuário, moradia, saúde e a realização das atividades. “Isto se constitui uma provocação para a sociedade que tem a marca da concentração da renda nas mãos de muitos pouco em detrimento de uma multidão que vive com o mínimo ou que até não tem o mínimo necessário”, disse.
O voto de obediência situa-se no âmbito de aderir livremente aos projetos comunitários da Congregação e da Igreja. É abrir mão de causas pessoais e abraçar projetos que não são oriundos da própria vontade. “Este voto é uma provocação contra a visão individualista e egoísta de viver. Se somente os interesses pessoais forem prioritários, a convivência humana fica inviável”, afirma. E, por fim, o voto de castidade situa-se no âmbito do amor incondicional a Cristo e na colaboração do seu projeto de anunciar e propagar o Reino de Deus. Aponta para as realidades transcendentes, da espiritualidade, da oração.