Meditação do Evangelho - Domingo de Ramos da Paixão do Senhor (Mt 26,14-27,66) - Arquidiocese de Fortaleza
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Meditação do Evangelho – Domingo de Ramos da Paixão do Senhor (Mt 26,14-27,66)

Iniciamos a decisiva semana de Jesus como também de nossas vidas acolhendo o Cristo entre aclamações e gritos de louvor, alegres pela presença “daquele que vem em nome do Senhor”!

A profecia de Isaías (Is 50,4-7) nos apresenta bem quais os sentimentos e atitudes presentes no coração de Jesus diante da inadiável ida até Jerusalém: língua adestrada, palavras de conforto aos abatidos, mente desperta, ouvidos prontos. E mesmo quando o martírio se aproxima o servo fiel e sofredor de Deus é capaz de oferecer as costas e o rosto aos seus malfeitores! Poderíamos então, perguntar: como pode alguém assumir tal condição sem, sequer voltar atrás? A certeza de que Deus é seu auxílio (Is 50,7) e mesmo que o sentimento de abandono seja sempre e cada vez mais forte, ao ponto de questionar essa presença divina e amorosa do Pai, mesmo bradando como o salmista: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?” (Sl 21/22); existe uma certeza ainda maior: “Não sairei humilhado” (Is 50,7).

Dentro da tradição litúrgica desta celebração, onde temos a unidade entre oriente (entrada triunfante em Jerusalém) e ocidente (relato da paixão e morte) compreendemos que Jesus apresenta-se diante dos seus como o messias esperado e anunciado pelas profecias e aclamado pelo povo com palmas verdes, mantos sobre o chão e gritos de “Hosana” (salvai-nos!), mesmo que ainda no final desta semana a mesma multidão irá sentenciá-lo à morte, repudiando-o e com maior força: “Crucifica-o! Crucifica-o!”

Que tipo de messias é Jesus que hoje entra na cidade santa por entre aclamações? Um messias diferente da grande expectativa de muitos. Alguém que soube esvaziar-se de sua condição divina fazendo-se servo, escravo de todos e humilhando-se – assumindo a morte de cruz para a todos salvar (Fl 2,6-11). Portanto, a glória de Cristo é a cruz redentora da condição humana e ao seu nome todo joelho se dobre! Assim cantamos na aclamação do Evangelho: “Salve, ó Cristo, obediente!”

Celebramos o mistério pascal de Jesus na vida e na história de todas as pessoas, grupos, pastorais, comunidades, serviços e movimentos que anunciando o Senhor da vida enfrentam as forças da morte com a confiança de que Deus é o seu único auxílio e levam até o fim a missão recebida! Bendito o que vem em nome do Senhor! HOSANA!

Em Jesus o bom pastor e Maria, nossa mãe.
Pe. Fernando Antonio

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