
O povo aclamava Jesus cheio de alegria e esperança como o profeta de Nazaré, o Messias e o Libertador! Certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta arbitrariamente pelos romanos naquela época, além de libertá-los de obrigações religiosas que massacravam a todos devido seus rigores excessivos. Porém, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas acusaria Jesus de ser um impostor, de blasfemar, de falso messias. Então os fariseus e mestres da lei exigiriam de Pôncio Pilatos, governador romano da província da Judéia na época, que o condenasse à morte.
Na celebração do Domingo de Ramos durante a missa proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra à entrada messiânica de Jesus em Jerusalém e o segundo que proclama a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. No Domingo de Ramos há, na maioria das paróquias, uma procissão antes da missa com o povo carregando palmeiras em memória da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e depois se segue a celebração da Eucaristia. Que esta festa reacender a esperança dos excluídos, marginalizados, pobres e oprimidos, com a Igreja assumindo cada vez mais ações concretas na busca da construção do mundo que Deus quer o mundo de verdadeira “Shalom”.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista.