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Dom José Antonio nomeia primeira leiga juíza do Tribunal Eclesiástico do Ceará

Foto: Padre Vicente Oliveira

O Arcebispo de Fortaleza, Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, nomeou a primeira  leiga para o cargo de juíza eclesiástica. Na última quarta-feira, 15, a Sra. Jéssica Mara Nogueira fez o juramento de fidelidade na presença do epíscopo.

Ela atua no Tribunal desde 2018 como auditora e ao longo do tempo foi se capacitando para o trabalho, especializando-se em Direito Canônico. O Supremo Tribunal da Rota Romana, órgão superior de apelação (recurso) da Santa Sé, autorizou ano passado a sua nomeação. A partir de então, pode julgar os processos de nulidade matrimonial, que após a análise dos processos, votará pela nulidade ou pela validade.

“Para mim é uma imensa honra ser a primeira mulher leiga nomeada juíza eclesiástica na história do Tribunal Eclesiástico do Ceará. Isso traz à tona a importância da presença feminina no âmbito eclesial, reconhecendo a mulher como coparticipante na construção de uma Igreja cada vez mais justa”, salienta Jéssica.

O Papa Francisco tem se preocupado com a presença feminina nos locais de responsabilidades eclesiais, “As mulheres são protagonistas de uma Igreja em saída, através da escuta e do cuidado que manifestam com as necessidades dos outros e, com uma marcada capacidade de sustentar dinâmicas de justiça em um clima de ‘calor doméstico’, nos diferentes ambientes sociais em que se encontram para trabalhar”, pontua o pontífice.

O que é Tribunal Eclesiástico?

Tribunal Eclesiástico, segundo o Código de Direito Canônico da Igreja Católica, é um tribunal da Igreja que realiza a justiça canônica, além de orientar os cristãos católicos em situações diversas. Ele propõe os caminhos corretos a serem seguidos em determinadas situações da sua vida de Igreja, a fim de que ela possa cumprir a missão que Cristo lhe incumbiu.

A Igreja, como toda sociedade de pessoas que se relacionam, tem de observar as obrigações, os deveres e os direitos entre seus filhos; muitas vezes, acontecem litígios e conflitos. Mesmo os santos da Igreja, em algum momento de sua vida, podem ter se enganado, e, às vezes, precisaram da orientação e mesmo a correção da Igreja, mesmo que não tenham pecado. (Fonte: Canção Nova)

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