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CNBB envia R$ 350.000 mil, com apoio da Adveniat, para ajuda humanitária e emergencial ao povo Yanomami

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou, com o apoio da Adveniat, a quantia de R$ 350.000,00 para ajuda humanitária e emergencial ao povo Yanomami. Os recursos, a serem geridos pela diocese de Roraima (RR), destinam-se a contribuir para suprir situações de emergência como alimentação, remédios, vestuário, materiais para apoio à economia das comunidades e para custear o deslocamento e transporte aéreo e terrestre.

De acordo com o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, situações humanitárias como essa oneram nossas consciências, provocando nossa solidariedade. “Essa ajuda é emergencial. Une-se às outras ajudas que estão sendo feitas. Importa que também aconteçam ações que evitem estas e outras situações semelhantes”, afirmou.

Situação dos Yanomami

Segundo relatos do administrador diocesano de Roraima,  padre Lúcio Nicoletto, a emergência vivida pelo Povo Yanomami, que ganhou grande visibilidade nos últimos dias, é consequência da invasão do seu território por milhares de garimpeiros que desenvolvem atividades ilegais associadas a grupos criminosos.

A atuação destes grupos gerou a desassistência sanitária generalizada, a devastação ambiental, impactos sobre as comunidades indígenas, composta por cerca de 30  mil pessoas, sendo cerca de 11 a 13 mil as atingidas pela crise humanitária) e o colapso sanitário, que levou o atual Governo Federal a declarar a emergência em saúde pública no território Yanomami.

“Entre os impactos do garimpo na Terra Indígena Yanomami (TIY) estão a devastação ambiental; a destruição das comunidades indígenas (mortes diretamente associadas à violência do garimpo; violência sexual contra moças e mulheres; desestruturação social e instigação a conflitos comunitários e intercomunitários, pela distribuição de armas, drogas e bebidas alcoólicas etc.),  desequilíbrio da economia indígena; e agravamento da situação sanitária”, reforça o padre.

Fonte: CNBB

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