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Arquidiocese de
Fortaleza

Posicionamento das Pastorais Sociais e Organismos da Arquidiocese de Fortaleza

Segue o posicionamento das Pastorais Sociais e Organismos da Arquidiocese de Fortaleza, diante desse massacre de direitos que tem incindido sob o povo brasileiro, em especial trabalhadores e trabalhadoras! Dia 28 de abril é imprescindível estarmos nas ruas! Que o Deus da vida nos ilumine e nos guie nessa luta por nossos direitos.

Leiam e divulguem essa carta!

POSIÇÃO DAS PASTORAIS SOCIAIS, CEBs E ORGANISMOS DA ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA

“Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão” (Lc 19, 40)

Caros irmãos e irmãs da Arquidiocese de Fortaleza, paz e bem!

A Articulação das Pastorais Sociais, CEBs e Organismos da Arquidiocese de Fortaleza têm como missão profética procurar respostas e caminhos para enfrentar os desafios sociais contemporâneos como a violência, o desemprego, a corrupção, a saúde, entre outros. Por isso a importância e a necessidade de envolver o máximo de pessoas, de organizações em defesa da vida e de movimentos sociais, a fim de encontrar caminhos alternativos através da conscientização, da organização e da mobilização, chamando a atenção da Igreja e da sociedade diante do quadro de injustiças cada vez mais graves.

O Conselho Permanente da CNBB já declarou em Nota: “Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados”.

É com esse espírito de comunhão, coragem e profecia que nós das Pastorais Sociais, CEBs e Organismos consideramos fundamental nossa participação nas manifestações coletivas, em especial, no apoio à Greve Geral do dia 28 de abril. É fundamental sairmos às ruas e defendermos nossos direitos trabalhistas, de vida e pela democracia. É impossível nos omitirmos diante dessa situação que atravessamos todos nós, o povo brasileiro.

Não pecaremos pelo silêncio e omissão frente ao sofrimento de tantas pessoas em nosso país, ou comportarmo-nos como se não fôssemos parte de tudo isso, como se estivéssemos fora do mundo. São indígenas, quilombolas, sem teto, sem terra, população em situação de rua, catadores/as de materiais recicláveis, crianças, mulheres, jovens, idosos, população LGBT e tantos outros segmentos da população que hoje são negados em seu direito a ter uma vida digna. A Igreja que acreditamos é aquela iniciada por Jesus de Nazaré, que vai ao encontro, que sofre com quem sofre, que não tem medo de sujar-se na dura realidade humana. É uma Igreja em saída, como diz o Papa Francisco.

O que temos visto e ouvido no cenário brasileiro, vindo principalmente do Congresso Nacional e do Poder Executivo, é uma grave crise ética e econômico-político-social-ecológica de alta complexidade. E, ainda, dão as costas à sociedade brasileira diante das manifestações contra as reformas, ignorando, propositalmente parece-nos, a favor do CAPITAL os direitos conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, ao longo das sete últimas décadas, que estão garantidos na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT bem como no sistema previdenciário e na Constituição Federal de 1988. Consideramos que essa negação para coma sociedade brasileira, em especial para com os trabalhadores e trabalhadoras, essa falta de diálogo e de consideração, mostram que não há alternativa senão irmos às ruas e dizermos de nossa indignação e defendermos nossos direitos.

Por isso conclamamos todas as pessoas com sensibilidade política e social a nos unirmos a todos os movimentos sociais, organizações de defesa dos direitos da cidadania e da vida plena e irmos às ruas, nessa sexta-feira, dia 28 de abril – Greve Geral – a partir das 9h na Praça da Bandeira.

Que o Deus da Vida esteja conosco, nos guiando, protegendo e fortalecendo nossa luta por vida digna!

“Traga a bandeira de luta, deixa a bandeira passar/
Essa é a nossa conduta, vamos unir pra mudar!”

Articulação das Pastorais Sociais CEBs e Organismos

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