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Arquidiocese de
Fortaleza

Catedral Metropolitana de Fortaleza celebra 42 anos de inauguração

Catedral é a Igreja mãe de uma diocese. Seu nome vem de cátedra, pois nela está a cátedra, ou seja, a cadeira do bispo. É chamada também de Sé, que é a mesma coisa de sede que tem também o sentido de cadeira. Pois a Sé marca a sede do bispado.

A Igreja-Mãe da Arquidiocese cearense festeja hoje, 22 de dezembro, a Festa da Dedicação da Catedral Metropolitana de Fortaleza. Há 42 anos, o então Arcebispo, Dom Aloísio Lorscheider abençoou o majestoso templo que acolhe tantos irmãos dos diversos lugares do mundo. Por causa do significado dessa data acontece anualmente nesse dia a Ordenação Presbiteral dos diáconos do nosso clero arquidiocesano.

Saiba mais:

A Catedral Metropolitana de Fortaleza é um monumento histórico. Em estilo gótico romano ou gótico moderado, a Catedral foi inaugurada em 1978, depois de ter passado quase quarenta anos para ser construída. Ela ocupa atualmente grande parte da Praça Pedro II, no centro de Fortaleza, tendo capacidade para cinco mil pessoas. O Templo destaca-se pela sua imponência arquitetônica e a beleza dos vitrais.

No dia 11 de setembro de 1938 a antiga Sé, construída em 1854 foi demolida. As razões da demolição eram convincentes: uma forte rachadura nas bases da construção pelo lado do mar; levou os engenheiros da década de 30 a darem o grito de perigo. Nesta época D. Manuel da Silva Gomes era o Arcebispo de Fortaleza.

No dia 15 de agosto de 1939, foi plantada a pedra fundamental, início simbólico da edificação desejada. O projeto é de autoria do engenheiro francês George Mounier. O Vigário da época era Mons. Luis de Carvalho Rocha. A Catedral provisória passou a ser a Igreja do Rosário.

Aos 22 de dezembro de 1978, sua Eminência, Cardeal, D. Aloísio Lorscheider inaugurou a nova Catedral. Durante o período da construção muitos se empenharam: Arcebispos, bispo, clero, governantes, empresários e o povo em geral deram a sua parcela de contribuição. Foram formadas várias comissões com o objetivo de angariar fundos como foi o caso da Papeleta Amarela, transferida depois para a Santa Casa de Misericórdia.

Por quase 30 anos destacou-se o trabalho silencioso do inesquecível Pároco, Mosenhor Tito Guedes Cavalcante (in memorian), nomeado por dom Delgado . Os atos litúrgicos solenes como na Semana Santa, deixaram também de serem celebrados no Pequeno Grande, como no tempo de Dom Lustosa, e passaram a ser celebrados na parte de cima da Catedral ainda em construção.

O trabalho do monsenhor Tito Guedes foi marcado pela humildade e abnegação não querendo para si publicidade e nem glória, mas, somente servir a Deus e à Igreja na dedicação a todos sem distinção. Nesse dia rezemos pela unidade e comunhão de todas as forças eclesiais de nossa Igreja Arquidiocesana para que se configure cada vez mais a missão de Jesus.

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