
No dia 7 de julho, próximo passado, o Papa Francisco reuniu com algumas das pessoas que foram abusadas. Ele passou meia hora com cada um. Ficou chocado com as histórias dessas pessoas e o consequente sofrimento causado. Alguns dos abusados deram entrevistas depois e contaram como o Papa Francisco, com lágrimas nos olhos, pediu perdão e prometeu “tolerância zero” para o futuro. Ele parabenizou os abusados pela coragem de ter contado sua história. Depois numa missa celebrada no mesmo dia, o Papa Francisco em sua homilia, mais uma vez, condenou energeticamente o abuso sexual de menores por clérigos e religiosos. Falou sobre o terrível sofrimento emocional e espiritual que as pessoas abusadas sofreram. Mencionou as dificuldades que elas tinham encontrado com seus pais, esposos (as) e filhos. Mencionou também algumas tragédias de suicídio. Mais uma vez ele pediu perdão para os pecados e gravíssimos crimes de alguns membros do clero. Finalmente o Papa lembrou aos bispos de sua sagrada obrigação para proteger menores contra pedofilia.
Acredito que a maioria esmagadora dos bispos e padres são homens de Deus, honestos, dignos, levando com seriedade sua vocação e seu ministério sacerdotal, especialmente em prol dos pobres e injustiçados. A lição que a Igreja Católica tira desta sórdida e vergonhosa tragédia é que não há lugar para padres ou religiosos pedófilos nas suas fileiras. O padre pedófilo deve ser denunciado à polícia logo que ele for descoberto como tal, e se o crime for comprovado, enfrentar o rigor da justiça do seu país. Depois seu bispo pode aplicar as penas do Direito Canônico.
Pe. Brendan Coleman Mc Donald – Redentorista.
Respostas de 2
Creio que a postura do Papa Francisco (Igreja) deve ser repercutida dentro das famílias e nos seminários, estabelecendo-se uma parceria entre estes dois órgãos formadores de seres humanos. Derramai sabedoria e coragem sobre a vossa Igreja, Senhor!
As pessoas, crianças ou adultos, que sofrerem por traumas desta natureza, tem que delatar este opressor. Muitos se calam por vergonha e por não serem acreditados pelos os pais ou avós (no caso de criança). Graças a Deus a Igreja acordou para repudiar e penalizar quem usa do hábito ou meios sociais religiosos para cometer tais pecados. Jesus, cura e converte àqueles cujo proceder divergem dos Seus ensinamentos.