
“Ele era antes de tudo intelectual. Conhecido como “doctor angelicus”. Imerso nos estudos, seguidamente perdia a noção do tempo”. Sem dúvida, “seus escritos constituem um dos maiores monumentos de filosofia e teologia católica”. Seus pensamentos continuam exercendo grande influência nos estudos das universidades católicas e dos seminários católicos até hoje. Entre seus muitos escritos encontramos: A Suma contra os gentios (1259-1264), A famosa e conhecida Suma Teológica (1266), Os Comentários à Sagrada Escritura, Comentários ao Mestre das sentenças, De Trinitate, De Veritatem, Quaestiones disputate, Comentários ao Credo, ao Pai Nosso, e à Ave-Maria, além dos sermões sobre os mistérios e as festividades do Senhor. (cf. Breve Biografia dos Santos, Vol. I, de Pe. Antônio L. da Silba Lima, org.) Segundo Dante “Tomás foi homem muito cortês, de bom trato para conversar e suave no falar”.

Faleceu no dia 7 de março de 1274, no mosteiro cisterciense de Fossanova, quando regressava do Concílio de Lião, convocado pelo Papa Gregório X. Foi canonizado em 1323 pelo Papa João XXll. O Papa Pio V declarou-o Doutor da Igreja em 1567. No ano 1880 foi declarado patrono de todas as escolas católicas. No dia 28 de janeiro de 2015 a Igreja recorda sua memória, seu exemplo de vida, suas grandes obras teológicas e filosóficas. O lema de Santo Tomás era “contemplar e transmitir aos outros o fruto da contemplação” (cf. op. cit.).
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1