Em meio à dor e às incertezas da pandemia de 2020, quando o mundo inteiro vivia um tempo de isolamento e reflexão, nasceu uma canção que hoje toca profundamente os corações de quem a escuta. “Pai das Misericórdias” foi composta por Flavinho, após assistir a uma homilia dominical pela TV Canção Nova. Na ocasião, o evangelho proclamado era o do Filho Pródigo, que despertou no compositor uma inspiração única sobre o amor e a misericórdia do Pai.
Movido por essa experiência espiritual, Flavinho escreveu a letra da canção, que mais tarde recebeu uma melodia suave e inspiradora criada por seu amigo e músico Everton Abreu. Mesmo pronta, a música permaneceu guardada por cinco anos, sem previsão de gravação.
Foi somente em um momento de oração que Flavinho sentiu fortemente no coração que era hora de compartilhar aquela mensagem com o mundo. A princípio, a ideia era apenas gravar a canção. No entanto, algo ainda parecia faltar. E foi então que nasceu o sentimento claro: a música precisava da voz de um pai.
Esse pai era Dom Gregório Paixão, OSB, que havia tomado posse como bispo apenas um ano antes, mas já se fazia presente de forma marcante no coração do povo, com sua postura acolhedora, serena e paternal. Sua participação trouxe à música a presença real do amor misericordioso de Deus Pai, tornando a gravação ainda mais significativa e espiritual. A partir do dia 1° de agosto deste ano, a música será lançada nas principais plataformas digitais.
“Pai das Misericórdias” não é apenas uma música; é uma oração cantada, um abraço do Céu, um testemunho de que, mesmo em tempos difíceis, Deus continua sendo Pai, Misericordioso e Presente.
Hoje, essa canção ecoa em nossas igrejas, encontros e momentos de espiritualidade, como um lembrete constante de que nunca estamos sozinhos — pois o Pai das Misericórdias caminha conosco.