“Temos muito a crescer, mas não podemos deixar de agradecer a Deus pelos inúmeros frutos na história da Conferência dos Bispos”, disse dom Sergio
-feira, 14 de outubro, 63 anos. Atualmente, a entidade conta com 275 circunscrições eclesiásticas, 310 bispos na ativa e 141 bispos eméritos. São 18 secretariados regionais, acrescidos das Edições CNBB, todos, em última instância, sob a responsabilidade da Presidência, na sede nacional.
Há 283 colaboradores, entre contratados, autônomos e religiosos, em 20 unidades no Brasil. A atual presidência, para o quadriênio 2015-2019, é composta pelo arcebispo de Brasília e presidente da Conferência, dom Sergio da Rocha; o arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente, dom Murilo Krieger; e o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner.
“Que cada vez mais a Igreja no Brasil seja valorizada e reconhecida pelo próprio serviço que a CNBB vem prestando. É claro que temos muito a crescer, mas não podemos deixar de agradecer a Deus pelos frutos inúmeros que já temos na história da Conferência dos Bispos”, expressa dom Sergio da Rocha, em mensagem por ocasião do aniversário da entidade.
Dom Sergio agradece, também, os serviços prestados pelos colaboradores. “Nós olhamos com esperança para o futuro da Igreja no Brasil, pois sabemos que nossa caminhada está nas mãos de Deus. A CNBB conta com o empenho de muitas pessoas que têm contribuído com a história da entidade nos regionais, dioceses e centenas de comunidades”.
Celebração
Hoje, 14, pela manhã, uma missa, presidida por dom Leonardo Steiner, foi celebrada na sede da Conferência. Participaram assessores, colaboradores e jovens assistidos pelo projeto “Correndo Atrás de um Sonho”, apoiado pela CNBB e que promove o atletismo em comunidades carentes.

O bispo recordou, ainda, que no período da ditadura militar a Igreja esteve presente por meio da atuação dos bispos, padres e religiosos, que deram a própria vida em defesa das pessoas perseguidas pelo regime. “No tempo mais difícil da história do Brasil, foram tantos leigos com a CNBB que lutaram em favor da dignidade da população e da democracia. A Conferência sempre procurou posicionar-se pelo anúncio do Evangelho, pois a causa maior é a defesa da dignidade de cada homem e mulher, todos filhos e filhas de Deus”, pontou dom Leonardo.
Ao final, o secretário geral agradeceu a atuação dos colaboradores que desempenham atividades na sede e nos 18 regionais e organismos. “Vocês são mais que funcionários, são servidores da Igreja no mundo. Esta casa não tem razão maior de existir se não for para ajudar aos outros”, disse.
Protagonismo de dom Hélder

“Em um país de dimensões continentais, impunha-se uma organização que ajudasse os bispos a equacionar, com segurança, os problemas locais, regionais e nacionais, em face dos quais a Igreja não poderia ficar indiferente”, dizia dom Hélder Câmara, primeiro secretário geral da CNBB, hoje, em processo de beatificação.
Até 1962, a CNBB, sediada no Rio de Janeiro, era constituída por um só bloco, coordenada pelo presidente e um secretário-geral. Em Assembleia Geral, realizada no mesmo ano, em busca de maior colegialidade entre os bispos e visando efetivar um planejamento de pastoral de conjunto, a CNBB decidiu criar os secretariados que, inicialmente eram sete regionais.

A sede da CNBB é o lugar central do serviço episcopal e a referência nacional da Conferência dos Bispos do Brasil. Recebe diversas reuniões dos organismos, pastorais, movimentos e comissões, sede dos escritórios do secretariado geral, dos arquivos que guardam a memória e a documentação da entidade. É também espaço de acolhida das visitas, de trabalho dos colaboradores e de residência para bispos, padres e religiosas e religiosos.
CNBB com imagens do CDI.
