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Fortaleza

Seminário relembra a história de luta do CDPDH  da Arquidiocese de Fortaleza

Na tarde de ontem, dia 3, foi realizado o seminário “CDPDH: Sinal da Caridade no ano do Centenário”. O Centro de Pastoral Maria, Mãe da Igreja foi palco de uma bonita e alegre retrospectiva histórica da luta do Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos (CDPDH) na promoção e defesa da vida e dos Direitos Humanos.

O evento contou com a presença de representantes da sociedade civil, política e religiosa, além da participação de representantes dos povos indígenas do Ceará. Estiveram participando da mesa Dom Rosalvo Cordeiro de Lima ( Bispo Auxiliar de Fortaleza ),Padre Emílio Castelo ( Coordenador do CDPDH), Padre Lino Alegri (Pastoral do Povo da Rua), Eduardo Chaves ( Coordenador da Funai/CE), Patrícia Meireles ( SEJUS ), Michele Camilo (Defensoria Pública do Estado do Ceará ) e Caio Feitosa ( Assessor Parlamentar das Questões de Direitos Humanos ).

Padre Emílio Castelo, atual coordenador da instituição, falou sobre a importância do Centro nas linhas de atuação junto à caminhada da Arquidiocese de Fortaleza, que no dia 10 de novembro comemorou seu centenário.

Emocionado Weibe Tapeba, da Coordenação dos Povos Indígenas do Estado do Ceará, lembrou a pessoa de Dom Aloísio Lorscheider e o seu apoio e trabalho junto as comunidades indígenas do Ceará. Depois de ter também lembrado as visitas de Dom Cláudio Hummes, deixou um convite para Dom José Antonio, arcebispo de Fortaleza. Disse “A missão da Igreja vai ser perpétua, pois enquanto tiver um homem querendo ser maior que outro e desrespeitando a sua dignidade não haverá fim. Para nós é imprescindível a presença e ajuda da Igreja e do CDPDH na luta pela demarcação das terras das comunidades dos povos indígenas do Estado do Ceará. Por isso, quero convidar a Igreja e Dom José  Antonio para nos visitar também, pisar o chão de nossa aldeia, cantar e dançar o Toré conosco”.

Padre Lino Alegri, ex-coordenador do CDPDH, fez um pequeno relato da caminhada nesses 33 anos de criação.

No encerramento  representantes  dos Tapeba cantaram e dançaram o Toré.

 

SOBRE O CDPDH

 

Foi fundado em 1982, por decisão de Assembleia Pastoral da referida Arquidiocese. Essa decisão situa-se no contexto de trabalho das Comunidades Eclesiais de Base/CEBs, junto à população sem-teto de Fortaleza.

O movimento popular encontrava-se em plena efervescência e havia nesta cidade muitas ocupações de terrenos públicos e privados, que não cumpriam sua função social. Nesse contexto, as CEBs refletiram a necessidade de haver um apoio jurídico à população sem teto, que resistia no seu direito à moradia, bem como às pessoas que sofriam violações nos seus direitos tanto individuais, como o direito a liberdade de expressão, quanto coletivos, como o direito à terra e à moradia.

Desse modo, organizou-se o CDPDH que, inicialmente, atuava de forma mais incisiva nas temáticas que envolviam conflitos fundiários e questões de moradia junto às populações urbanas. Posteriormente, a instituição passou a prestar assessoria jurídica em diversos casos de violação, como por exemplo, casos de prisões ilegais de militantes, tortura, atos de violência contra homossexuais, dentre outras violações de Direitos Humanos.

 

CDPDH tem como missão contribuir para a Promoção dos Direitos Humanos, em especial o direito à Terra e Moradia da população de baixa renda de Fortaleza e sua região metropolitana, tendo em vista a construção de uma sociedade justa e solidária.Nesta perspectiva missionária vinculada a preocupação com a terra, o CDPDH vem crescendo como referência na sociedade de Fortaleza, em especial no acompanhamento jurídico e sócio educativo dos povos indígenas, incluindo-se em importantes espaços de discussão, análises e propostas de políticas indigenistas no Estado do Ceará.

Terra e Moradia

Assessoria às famílias de Áreas de Risco de Fortaleza, a exemplo de ocupações desordenadas em espaços impróprios para a habitação.

 

Objetivos:

  1. Assumir a defesa dos grupos comunitários oprimidos e injustiçados, atendendo aos problemas de Terra e Moradia em colaboração com outras instituições;
  2. Assessorar de forma política, técnica, administrativa e financeira os movimentos sociais, organizações, grupos populares no fortalecimento de seu protagonismo;
  3. Estimular o desenvolvimento integral sustentável das comunidades e geração de renda.

 

 

Acompanhamento e assessoria jurídica e organizacional aos povos indígenas da região Metropolitana de Fortaleza e articulação junto aos povos indígenas do Estado do Ceará.

 

Objetivos:

  1. Ser presença solidária junto aos Povos Indígenas, visando à preservação do seu direito à terra, a viver dignamente e despertar a sociedade para a identidade indígena afastando o preconceito e a discriminação;
  2. Defender o meio ambiente em todos os seus aspectos, exigindo, para tanto, a participação do poder público e conscientizando a coletividade do dever de preservá-la para as presentes e futuras gerações;
  3. Prestar Assistência Técnica e Extensão Rural a Grupos Indígenas, Quilombolas e Agricultores Familiares.

 

O CDPDH desenvolve experiências significativas no que respeita à linha de atuação Indigenista.

 

Indigenista

Neste sentido vem prestando assessoria jurídica e organizacional aos Povos Tapeba, Pitaguary e Jenipapo-Kanindé desde 1994, quando D. Aluísio Lorsheider, então Arcebispo da época, decidiu criar uma Equipe de Apoio à questão Indígena, incluída como uma das temáticas desta entidade de Direitos Humanos. A ação do CDPDH mantém como prioridade o respeito à cultura e à identidade dos povos indígenas. A temática dos direitos humanos insere-se na essência das discussões, pois todo o processo de capacitação dos indígenas e suas lideranças está no direito subjetivo de todos terem acesso à terra para a produção, saúde, educação e cultura. Atua em Fortaleza e Região Metropolitana há 30 anos em ações de extremo interesse dos menos favorecidos, colocando-se como instrumento de luta por direitos e cidadania do seu público.

 

Acesse: www.cdpdh.org.br/

 

Confira as fotos e o vídeo sobre o CDPDH da Arquidiocese de Fortaleza.

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Uma resposta

  1. é muito bom ter lideranças indígenas que contribui para fortalecer o nosso movimento indígena com o weber tapeba junto com as instituições

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