Brasão da Arquidiocese de Fortaleza
Arquidiocese de
Fortaleza

[Notícias/Internacional] Papa Francisco pede acolhimento a refugiados

Refugiados_AP470No último domingo, 6, o papa Francisco fez um apelo às paróquias, comunidades religiosas, mosteiros e santuários europeus para que acolham os milhares de imigrantes que fogem das situações de guerra e fome no Oriente Médio e na África. Para o pontífice, as famílias “estão a caminho de uma esperança de vida”.

Na ocasião, Francisco recordou Madre Teresa de Calcutá, que tem suas obras reconhecidas pela “misericórdia de Deus”. O aniversário de morte da religiosa foi celebrado no sábado, 5.

A acolhida aos imigrantes, segundo Francisco, é uma gesto de preparação para o Jubileu da Misericórdia, que iniciará em dezembro.

“Na proximidade do Jubileu da Misericórdia, dirijo um apelo às paróquias, às comunidades religiosas, aos mosteiros e aos Santuários de toda a Europa para expressarem a concretude do Evangelho e acolher uma família de refugiados. Um gesto concreto em preparação ao Ano Santo. Cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário na Europa hospede uma família, começando pela minha diocese de Roma”, disse Francisco. As duas paróquias do Vaticano acolherão duas famílias.

Aos bispos, “verdadeiros pastores”, o pontífice recomendou que “acolham e apoiem” em suas dioceses o apelo, recordando que “a misericórdia é o segundo nome do amor”.

Síria

Já são mais de quatro anos de guerra civil na Síria. Neste período, 4 milhões de sírios deixaram o país. Outros 7,5 milhões de pessoas deslocaram-se internamente no país. Milhares de famílias encontram-se em campos de refugiados.

Acolhida no Brasil

O Brasil tem se destacado na acolhida de imigrantes e refugiados. Além de sírios, o país recebeu nos últimos anos ganeses, haitianos e congoleses. De acordo com o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), ligado ao Ministério da Justiça, entre 2011 e agosto deste ano, 2.077 sírios receberam asilo do governo brasileiro.

Diversas ações em âmbito eclesial têm sido realizadas para garantir direitos aos refugiados que chegam ao país. Em vários estados e no Distrito Federal, por exemplo, a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, Scalabrinianas, e também os padres da Congregação dos Missionários de São Carlos, Carlistas, têm atuado em ações de auxílio às pessoas que aqui chegam.

Em São Paulo, um abrigo das religiosas Scalabrinianas realizou um convênio com os governos federal, estadual e municipais. A parceria tornará possível a acolhida de 250 pessoas e a oferta de cursos de língua portuguesa, informática e capacitação profissional.

Integrantes do Setor Mobilidade Humana da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as religiosas Claudina Scapini e Rosita Milesi, promoveram um encontro entre o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, e o secretário nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Beto Vasconcelos, no mês passado. Na ocasião, o bispo apontou a necessidade de avanços em políticas públicas, ações e iniciativas de recepção, tendo em vista a acolhida e inserção dessas pessoas na vida em sociedade. Foram destacadas outras urgências, como maior intervenção do Governo Federal na proteção dos direitos dos migrantes que chegam pela região norte do país.

Campanha

Em 2014, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançaram a campanha em solidariedade ao povo sírio. As doações são utilizadas em serviços de assistência humanitária e atendimento com alimentos, água, serviços de saúde, roupas e abrigo.

As doações podem ser feitas nas seguintes contas:

Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta corrente: 29.596-5

Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Conta Corrente: 3.078-4
Operação: 003

Bradesco
Agência: 0606-8
Conta Corrente: 3.649-8

Para DOC e TED, o CNJP da Cáritas Brasileira é 33654419/0001-16

Faça a sua pesquisa

Os cookies nos ajudam a entregar nossos serviços. Ao usar nossos serviços, você aceita nosso uso de cookies. Descubra mais